A Rotina Religiosa, e o Abandono pelo o Amor ao Próximo.
O Bom Samaritano.
Essa parábola originou-se da pergunta de um intérprete da lei (um advogado e também religioso), que buscava testar Jesus: “Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?” (Lc 10. 29).
Estamos tendo olhar de misericórdia ao nosso próximo?
Ou estamos vivenciando dias com acontecimentos iguais aos
dos religiosos a qual Jesus mencionou na parábola, e que estavam tão
preocupados com sua pontualidade e com a preparação de seus rituais religiosos,
que esqueceram que o coração da verdadeira religião é o cuidado e o socorro ao
ser humano.
O socorro pode ser prestado em quaisquer circunstâncias, quantos
e quantos homens e mulheres que estão afligidos de alma, cansados, muitos até
desistindo pelas investidas de satanás na igreja de Cristo com a intenção de
dispersar e parar as ovelhas de Jesus.
O Senhor esta sempre presente na vida daquele a qual é fiel
a sua palavra, mais existe momentos que é necessário passarmos o nosso calor
humano aos que estão tristes, fazendo com que eles venham sentir o amor de Deus
através de nossas vidas.
Permitam-me contar-lhes algo:
Certa vez estava esperando um ônibus em um Terminal a qual
tinham duas filas aguardando pelo embarque, eu aguardava na segunda, percebi que
a frente se aproximava um morador de rua, e conforme ele se aproximava as
pessoas abriam espaço para fugir de sua presença, e conforme ele caminhava o
mesmo pedia por moedas.
Observava aquele comportamento, até que ele ficou frente a
frente de mim, conforme eu procurava por moedas em minha bolsa ele observava a
minha altura que o deixou impressionado, e foi o suficiente para ele ficar
puxando assunto comigo, o meu coração ardia pelo impulso de falar:... Jesus te
ama!
Não segurei e falei, e a sua reação foi de um olhar fixo,
acompanhado da seguinte frase:
- Você é evangélica?
Eu respondi que sim, e perguntei se ele cresse que Deus tinha
um plano para a vida dele, e respondeu-me que sim, perguntou-me se podia
beijar a minha mão...No momento confesso que travei, senti temor pelo
Senhor a qual é digno de todo louvor e adoração, somente Ele.
E senti o Espirito Santo ministrar em meu coração, a
seguinte frase:
Esse homem está sentindo o meu amor pela vida dele através
da sua, é o meu AMOR.
Estendi a minha mão a ele, o homem segurou com uma delicadeza acompanhada de três beijos, segui o meu destino impactada por aquele ensinamento que
havia vivido, para todos aqueles que estavam na fila era apenas mais um morador
de rua, e para Deus uma joia que o Senhor queria para junto de seu tesouro, seu
rebanho.
Quantos e quantos de nós que às vezes sentimo-nos
abandonados, em alguns momentos de conflitos internos, esperamos e nada... E às
vezes a palavra certa parece vir de alguém a que menos esperamos... alguém como o
samaritano, quantos e quantos não estão como aquele homem do terminal procurando ser percebido
dentro de um sistema que não enxerga-o.
Sempre haverá uma oportunidade colocada por Deus para pessoas que precisam sentir o seu cuidado através de nossas vidas, que precisam sentir o amor do Senhor, basta
estarmos com os olhares abertos para enxergamos o que é de Deus para as nossas
vidas, e não com os nossos olhares ocupados por rotinas religiosas como o sacerdote
e levita que optaram por não perderem tempo com o homem de Jerusalém, deixando
de cumprir com um importante mandamento de Deus para as nossas vidas...”Amar ao
seu próximo como a ti mesmo” para seguir com aquilo que eles achavam estarem certos, sem perceber a necessidade do próximo.
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